ANTONIO ODILON DE SANTOS NEWS: Letra M

Mimos são as diversões de todos os tempos. Também são as coleções de todos os tempos, as chamadas coisas antigas e novas.

Muitas coisas perdidas e outras que ainda existem hoje, graças ao cuidado do colecionador.

Sorte que os colecionadores criaram páginas nas redes sociais para que todos possam lembrar e compartilhar seus mimos.

Aqui estão alguns mimos selecionados que encontrei na rede social, muitos deles nem precisei me dar ao trabalho de fazer os vídeos, apenas abri uma parte da playlist do Youtube.

Brinquei muito de futebol de botão, narrando partidas e usando os famosos cards do chiclete.

E a revista Placar, apesar de ser sobre esportes, trouxe os primeiros conteúdos literários antes de eu começar a trabalhar no meu primeiro emprego apadrinhado por uma biblioteca. Também era muito bom em Geografia, pois acompanhava as cidades do mundo através dos clubes de futebol.

Montei a enciclopédia Conhecer, comprando-a em banca de jornal. Hoje ela está sendo deteriorada nas Bibliotecas Públicas e Escolares, doadas por avós de professores. É um grande suporte de apoio para as escolas. Quem leu todos os fascículos sempre se saiu bem na prova de conhecimentos gerai

Pelebol.

No Brasil, o jogo de futmesa famoso nos anos 80 era chamado de "Pelebol", em homenagem ao Rei do Futebol, que era garoto propaganda. Até hoje existem campeonatos brasileiros e, em alguns vídeos internacionais, o jogo tem até estádios. Organizei grandes jogos, fazia a locução das partidas e também usava os cards para mostrar as imagens dos jogadores da época. Cheguei a perder provas por causa desse jogo.

Monteiro Lobato

Monteiro Lobato.

Uma das primeiras biografias que li, lá pelo meio dos anos 80, a edição é dos anos 60. Entendendo um dos maiores escritores da literatura infantil e juvenil do Brasil através da HQ. Autor de todo o enredo do famoso Sítio do Pica-pau amarelo, Monteiro Lobato, série com Dona Benta, tia Anastácia, Pedrinho, Narizinho, a boneca Emília, Visconde de Sabugosa, a Cuca, entre outros. A série foi adaptada pela Rede Globo de Televisão também na mesma década e repetida outras vezes com outros atores.

DICO - O ARTILHEIRO

DICO - O ARTILHEIRO.

Uma hq norte-americana, gestada em 1971, que veio na esteira do sucesso da Copa do Mundo realizada no México, conquistada pela terceira vez e de forma definitiva pelo Brasil de Pelé.

O objetivo da editora era tentar desviar as pessoas do futebol americano com a bola oval e introduzir um novo campeonato de futebol nos EUA. Pouco tempo depois, o rei do futebol e outros astros acabaram indo para lá. A hq foi produzida por quadrinistas argentinos e chegou ao Brasil somente em 1975.

Foi uma febre, pois o tema era inédito em HQ sobre futebol e os quadrinhos vendidos em bancas eram disputados a tapa.

Somente nos anos 80, o autor do blog, teve interesse por futebol, quando leu as famosas histórias do Dico e seus amigos com as vitórias e derrotas do seu clube, o Estrela, histórias lançadas pela antiga editora RGE (hoje Globo).

Momento importante, pois o mimo era revezado com as emocionantes partidas do campeonato do jogo Pelebol, e dos cards dos jogadores de vários clubes brasileiros, vendidos com os cheirosos e saborosos chicletes Ping Pong.

Almanaques do Futebol Paulista.

Era comum ganhar prêmios em gincanas oferecidas pelas mídias. Lembro de participar de diversas promoções de jogos, principalmente do campeonato paulista de futebol.

O fato mais interessante foi quando ganhei um kit com duas edições do Almanaque do Futebol Paulista, entre os anos de 2000 e 2002, e também o mascote do campeonato, com o uniforme da Federação.

Por curiosidade, foram os melhores livros, falando de todas as divisões do campeonato paulista, seus clubes, estádios, tudo em fotos.

Vi depois que não deram sequência aos almanaques, pois procurei os outros anos e não encontrei mais. Fica na memória dos mimos.

. Muitas diversões foram gravadas em minicassetes de VHS com a câmera. Infelizmente, não deu tempo para recuperar as imagens. O mais interessante é que a câmera tinha um valor alto, mas não era algo inacessível para uma pessoa que pudesse juntar dinheiro e comprar, mesmo assim, foi um dos prêmios que ganhei em uma gincana ao ouvir programas de rádio e acertar os nomes das músicas e seus compositores. Além disso, foi de grande utilidade nos projetos na área de jornalismo.

A câmera foi um sucesso na época, pois era portátil e eficiente nas gravações.