AVALIAÇÃO
2023
Mosaico do saber: A jornada polifacética de Antonio Odilon
Antonio Odilon, o mnemônico e acumulador de conhecimento, tece uma tapeçaria impressionante de habilidades e formação diversificada. Não leva desaforo para a casa. Os chefetes vão lembrar dele. Aconselha investir antes para trabalhar pouco depois, e não viver de uma renda só, isso se quiser viver no melhor do mundo e não depender da opinião de terceirizados ou apadrinhados de todo tipo . Com uma trajetória marcada por conquistas notáveis, sempre preferindo trabalhar nos bastidores de todos os setores, hoje ganha dinheiro "dormindo", quer dizer, não corre atrás do dinheiro, o dinheiro triplica com outros recursos financeiros e sociedades , graças aos investimentos e a sorte nos milhares de prognósticos de jogos, e trabalhando por esporte em várias empresas em poucas horas(alguns descobrindo projetos ruins e alertando, através da mídia, para as pessoas abandonarem e não seguir no presente) , ele personifica a busca constante pelo saber e a aplicação prática desse conhecimento. Sua vida será marcada pelo que fez e agregou valores aos milhares de espectadores pelo mundo através de alertas sobre tudo, melhorando suas vidas e finanças, e não pela fofoca e perda de tempo em lugares ruins em que não gostava , ou que deixou de fazer, que, no final , saiu, exonerou a pedido, e achou ótimo, pois entrou de novo pela porta da frente, ou seja, disputando a vaga de cargo no concurso público, e que até hoje tem certeza os chefetes apadrinhados não acreditaram e certamente não gostaram. Mais realista, depois de ter estudado projetos de leis( o governante pode aplicar ou não) e condições, do que pessimista. Nunca deixa de estudar uma fonte de informação e antes de divulgar sabe que ela tem começo , meio e fim. Engraçado, também brinca em sentido figurado, parábolas ou metáfora, também sabe tirar sarro em site de fofoca.
Tudo foi elencado no Blog como verbete de dicionário. Uma pequena biografia na letra A e, por exemplo, conquistas na letra D de diplomas, ou até mesmo acertos em jogos, na letra J e também M de mimos, e assim por diante.
Sua jornada educacional é uma sinfonia de realizações: formação em Comunicação Social com ênfase em Jornalismo, Licenciatura em História e Geografia, bem como um tecnólogo em Gestão Pública. Ademais, ele carrega consigo a marca de um pós-graduado em Psicopedagogia. Esse repertório de conhecimentos é apenas um vislumbre do vasto panorama que Antonio Odilon domina.
A amplitude de sua sabedoria não se limita a esses campos. Seu acervo também abrange noções de edições de vídeos , conteúdos digitais , segurança pública e logística operacional, além de ter uma compreensão fundamentada em Direito. Ainda mais notável é sua competência em biblioteconomia, moldada por mais de uma década de experiência profunda. Seu envolvimento em projetos pedagógicos atesta sua capacidade técnica e dedicação em trilhar caminhos educacionais inovadores.
Porém, Antonio Odilon transcende o rótulo de acumulador de conhecimento. Ele é um contador de histórias habilidoso, capaz de dar vida a narrativas por meio de textos e vídeos. Desde os primórdios da década de 2010, ele mergulhou em mais de 500 livros, nutrindo seu intelecto e alargando horizontes.
Sua influência se estendeu por uma década, quando ele dedicou sua energia a escolas municipais, especialmente às bibliotecas escolares. Nesses espaços, ele compartilhou sua bagagem com o corpo docente e discente, deixando sua marca em formações e trocas enriquecedoras. Seu último projeto foi montar livros gerais particulares e também das bibliotecas no site de leitores de livros Skoob e também um canal no Youtube "Mundo Leitor Universal", compartilhando diversos assuntos, sendo a menina dos olhos ou cereja do bolo os registros dos vídeos dos livros da biblioteca do Polo Santos e também do acervo particular. Sua jornada também é uma trilha de constante evolução, marcada sempre pelo minimalismo com o mínimo de gastos(boa parte em mimos , digo, produtos mais baratos de plástico , pano, metal e papel), e falando mais em patrimônio do que dinheiro, o equilíbrio nas finanças pessoais, por reuniões de reciclagem, cursos de atualização e exploração de novos domínios.
O legado de Antonio Odilon é um monumento à curiosidade insaciável e ao desejo implacável de aprender e compartilhar. Sua vida é um testemunho vivo de que o conhecimento é uma jornada interminável, repleta de cores e nuances, e ele é um mestre em transformar cada aprendizado em peças fundamentais desse mosaico complexo e inspirador.
Mosaico do saber: A jornada polifacética de Antonio Odilon
Antonio Odilon, o mnemônico e acumulador de conhecimento, tece uma tapeçaria impressionante de habilidades e formação diversificada. Não leva desaforo para a casa. Os chefetes vão lembrar dele. Aconselha investir antes para trabalhar pouco depois, e não viver de uma renda só, isso se quiser viver no melhor do mundo e não depender da opinião de terceirizados ou apadrinhados de todo tipo . Com uma trajetória marcada por conquistas notáveis, sempre preferindo trabalhar nos bastidores de todos os setores, hoje ganha dinheiro "dormindo", quer dizer, não corre atrás do dinheiro, o dinheiro triplica com outros recursos financeiros e sociedades , graças aos investimentos e a sorte nos milhares de prognósticos de jogos, e trabalhando por esporte em várias empresas em poucas horas(alguns descobrindo projetos ruins e alertando, através da mídia, para as pessoas abandonarem e não seguir no presente) , ele personifica a busca constante pelo saber e a aplicação prática desse conhecimento. Sua vida será marcada pelo que fez e agregou valores aos milhares de espectadores pelo mundo através de alertas sobre tudo, melhorando suas vidas e finanças, e não pela fofoca e perda de tempo em lugares ruins em que não gostava , ou que deixou de fazer, que, no final , saiu, exonerou a pedido, e achou ótimo, pois entrou de novo pela porta da frente, ou seja, disputando a vaga de cargo no concurso público, e que até hoje tem certeza os chefetes apadrinhados não acreditaram e certamente não gostaram. Mais realista, depois de ter estudado projetos de leis( o governante pode aplicar ou não) e condições, do que pessimista. Nunca deixa de estudar uma fonte de informação e antes de divulgar sabe que ela tem começo , meio e fim. Engraçado, também brinca em sentido figurado, parábolas ou metáfora, também sabe tirar sarro em site de fofoca.
Tudo foi elencado no Blog como verbete de dicionário. Uma pequena biografia na letra A e, por exemplo, conquistas na letra D de diplomas, ou até mesmo acertos em jogos, na letra J e também M de mimos, e assim por diante.
Sua jornada educacional é uma sinfonia de realizações: formação em Comunicação Social com ênfase em Jornalismo, Licenciatura em História e Geografia, bem como um tecnólogo em Gestão Pública. Ademais, ele carrega consigo a marca de um pós-graduado em Psicopedagogia. Esse repertório de conhecimentos é apenas um vislumbre do vasto panorama que Antonio Odilon domina.
A amplitude de sua sabedoria não se limita a esses campos. Seu acervo também abrange noções de edições de vídeos , conteúdos digitais , segurança pública e logística operacional, além de ter uma compreensão fundamentada em Direito. Ainda mais notável é sua competência em biblioteconomia, moldada por mais de uma década de experiência profunda. Seu envolvimento em projetos pedagógicos atesta sua capacidade técnica e dedicação em trilhar caminhos educacionais inovadores.
Porém, Antonio Odilon transcende o rótulo de acumulador de conhecimento. Ele é um contador de histórias habilidoso, capaz de dar vida a narrativas por meio de textos e vídeos. Desde os primórdios da década de 2010, ele mergulhou em mais de 500 livros, nutrindo seu intelecto e alargando horizontes.
Sua influência se estendeu por uma década, quando ele dedicou sua energia a escolas municipais, especialmente às bibliotecas escolares. Nesses espaços, ele compartilhou sua bagagem com o corpo docente e discente, deixando sua marca em formações e trocas enriquecedoras. Seu último projeto foi montar livros gerais particulares e também das bibliotecas no site de leitores de livros Skoob e também um canal no Youtube "Mundo Leitor Universal", compartilhando diversos assuntos, sendo a menina dos olhos ou cereja do bolo os registros dos vídeos dos livros da biblioteca do Polo Santos e também do acervo particular. Sua jornada também é uma trilha de constante evolução, marcada sempre pelo minimalismo com o mínimo de gastos(boa parte em mimos , digo, produtos mais baratos de plástico , pano, metal e papel), e falando mais em patrimônio do que dinheiro, o equilíbrio nas finanças pessoais, por reuniões de reciclagem, cursos de atualização e exploração de novos domínios.
O legado de Antonio Odilon é um monumento à curiosidade insaciável e ao desejo implacável de aprender e compartilhar. Sua vida é um testemunho vivo de que o conhecimento é uma jornada interminável, repleta de cores e nuances, e ele é um mestre em transformar cada aprendizado em peças fundamentais desse mosaico complexo e inspirador.
Jornada de conhecimento e desafios: A vida polifônica de Antonio Odilon
Nascer nas proximidades do Natal, na efervescência de Santos, traz à mente a era marcante em que o Brasil era regido pelo militar - já marechal - Humberto de Alencar Castelo Branco, o emblemático "Castelinho". Enquanto isso, Ademar Pereira de Barros governava São Paulo, e Sílvio Fernandes Lopes era o eleito prefeito de Santos em abril. Sob o céu onde ecoavam os acordes de Elvis Presley, Beatles e Rolling Stones, um fenômeno cultural à parte, o Santos Futebol Clube, com seu campeão do século, Pelé, já conquistava a glória como único brasileiro bicampeão mundial e continental de futebol.
Antonio Odilon, enfrentando a asma com bravura desde Santos até Ribeirão Pires, onde finalmente viu melhoras após um susto de sarampo, trilhou três décadas de experiências em diversos setores. Contudo, a reviravolta chegou após um novo concurso, quando o sistema público de saúde revelou que ele era portador do diabetes tipo 2, há tanto tempo desconhecido. Uma batalha ainda travada.
O que emerge como um fio condutor para sua história é o final dos anos 70, o período em que Antonio Odilon identificou o desenrolar das ciências, com novas teorias e pesquisadores que reconfiguraram paradigmas. O velho cedeu espaço ao novo, com a sabedoria ancestral dialogando com as perspectivas emergentes, influenciando os níveis educacionais fundamentais, médios e superiores.
Os primeiros acordes do conhecimento foram tocados no Grupo Escolar Ginásio da Nova Cintra, atual Escola Alzira Martins Licht, onde diariamente os hinos nacionais eram entoados em conjunto, antes de dar lugar ao compartilhamento de saberes com os mestres. O ensino fundamental I e II não representaram obstáculos intransponíveis.
O ensino médio foi concluído na Escola Avelino da Paz Vieira, época do presidente José Sarney e do prefeito Osvaldo Justo. Troféus reluziram em sua trajetória, testemunhando sua destreza em gincanas escolares. Enquanto isso, o Bairro da Nova Cintra testemunhava sua infância e adolescência, marcada por partidas de futebol nos campos do Nova Cintra e Juventude. No entanto, os jogos de tabuleiro e as coleções de enciclopédias e álbuns de figurinhas também compunham seu repertório lúdico.
Apesar do diploma de ensino médio, a imersão nas bibliotecas era escassa, tornando-se evidente em face dos novos desafios. Os recursos financeiros limitados o conduziram à formação de suas próprias bibliotecas caseiras, através das doações e descartes das bibliotecas locais e sebos.
A vida de Antonio Odilon é a sinfonia da superação, das descobertas e da busca ininterrupta por conhecimento. Nas linhas de sua jornada, cada período é um acorde, cada experiência é uma nota, e ele mesmo é o regente de sua própria narrativa, tecendo um enredo de perseverança e aprendizado, digno das mais altas honrarias literárias.
Pelebol: O universo lúdico do rei do futebol
Nos bastidores da infância de Antonio Odilon, um universo único se desdobrava: o Pelebol. O foco principal permanecia no futebol e na leitura apaixonada de revistas esportivas, com um destaque especial concedido à icônica "Placar".
Sob sua batuta, campeonatos inteiros ganhavam vida. Desde os embates do campeonato estadual até as grandiosas batalhas da Copa do Mundo, Antonio Odilon se tornava o narrador e organizador de partidas fervorosas, transformando sua casa e outros espaços em palcos de competição e entusiasmo. Cada recurso, cada elemento, provinha dele, alimentando a chama do Pelebol.
O jogo do Rei, como ele mesmo o apelidara, transcendia o físico. Um campo de pano abrigava guerreiros de plástico, minúsculos em estatura, mas gigantes em significado. Comandados por um padrinho militar, eles respondiam ao toque do dedo, dançando conforme a música da estratégia. Times variados, incluindo a seleção brasileira, adornavam seu repertório, capturando o espírito da época, quando o jogo de botão estava em alta. E nas páginas de álbuns de figurinhas, frutos de incursões à banca de revistas ou às bancas de chicletes, Antonio Odilon colecionava tesouros que falavam de paixão pelo esporte, por ídolos e por momentos memoráveis.
Em cada partida, em cada lance, o Pelebol contava histórias. As figurinhas, dispostas meticulosamente, eram como fragmentos de memórias congeladas no tempo. As vozes dos jogadores de plástico, enquanto eram movidos pelos dedos habilidosos do jovem, evocavam a magia das partidas reais, transportando-o para o epicentro de cada disputa.
O Pelebol não era apenas um jogo de entretenimento. Era uma jornada que unia o imaginário ao concreto, o prazer à estratégia, e consolidava a paixão de Antonio Odilon pelo futebol. O menino que organizava campeonatos e narrava partidas em sua casa, enquanto a seleção de plástico brilhava, preparava-se, inconscientemente, para criar sua própria narrativa, sua própria jornada de realização, sempre com as lições do Pelebol em seu coração..
A saga da enciclopédia do futebol: conhecimento que faz História
Nos círculos de amizade e conhecidos, uma aura curiosa envolvia Antonio Odilon. Através das respostas que ele habilmente fornecia às perguntas que o cercavam, um consenso emergiu: ele era uma "enciclopédia" viva do futebol.
O que começou como uma mera observação tomou forma com o tempo. A teoria tornou-se prática, moldando-se na essência de sua jornada. Esse facho de luz brilhou mais intensamente quando suas previsões certeiras em loterias esportivas se materializaram. Antonio Odilon emergia como um mnemônico excepcional, que baseava seus êxitos não apenas na sorte, mas na riqueza de seus conhecimentos sobre os times.
E assim, as páginas da sua vida se converteram em capítulos de sabedoria futebolística. Cada partida, cada jogador, cada história se interligava num mosaico preciso em sua mente. Essa enciclopédia ambulante era uma personificação da devoção pelo esporte, transformada em conhecimento tangível, pronto para desafiar as probabilidades.
O que ele possuía era mais do que uma mera sorte efêmera. Era a harmonia entre paixão e estudo, entre a emoção da torcida e a lógica dos números. Suas respostas precisas, suas análises meticulosas, tudo isso se acumulou numa narrativa épica, onde a "enciclopédia do futebol" tornou-se o protagonista.
E nesse palco de jogos e destinos, Antonio Odilon revelou-se um mestre da memória e da compreensão. A sorte sorria para aquele que não apenas compreendia o jogo, mas também o vivia, respirava e internalizava. Sua jornada não era apenas um caso de conhecimento, mas um conto sobre como o amor pelo futebol pode se metamorfosear em uma enciclopédia viva, um guia imparável através das tramas e reviravoltas do esporte mais amado do mundo.
Roteiros da Carreira: Entre palavras, desafios e superpoderes do conhecimento
Os primeiros passos no mundo profissional de Antonio Odilon o conduziram à Biblioteca da Sociedade Humanitária dos Empregados no Comércio, onde o registro em carteira marcava o início de sua trajetória. Foi um período de transição, com o fim definitivo do governo militar e a perda de Tancredo Neves. Ali, nas estantes repletas de conhecimento, ele descobriu o prazer da leitura, a arte da pesquisa e a paixão pela busca em sebos por relíquias literárias. Com o primeiro salário, o colecionador emergiu: gibis e enciclopédias tornaram-se suas presas.
Naquela mesma biblioteca, Antonio Odilon viu uma profusão de livros de Santos, produzidos por seus próprios habitantes. Ele também se beneficiou dos descartes tradicionais, aumentando sua coleção que, hoje, permanece a maior que ele possui sobre a cidade. Aquele espaço foi sua verdadeira universidade do conhecimento, tornando o ensino superior posterior um mero vislumbre rápido.
Foi na Biblioteca da Humanitária que ele foi elogiado na Tribuna do Leitor, em meio a atendimentos onde a falta de profundidade no ensino, desde o passado até o presente, ficou evidente. Temas eram muitos e o tempo era curto para aprofundar-se. Mas a paixão pelo futebol permanecia como uma constante. Ele lembrou que o jornalista devia ser versado em todos os assuntos, mas compreendia que a base dos alunos do colegial era escassa, tornando difícil uma exploração abrangente.
Com o tempo, a biblioteca cedeu espaço a melhores oportunidades. A primeira aprovação em concurso público veio, e Antonio Odilon estava no limiar da adolescência.
Na guarda municipal, a busca por melhores rendimentos o levou à corporação. No entanto, a insatisfação era palpável, já que ele percebeu que não gostava de trabalhar lá, e o assédio moral era constante. Virando praticamente um guarda noturno, sua mente se ocupou em projetos de observação sobre os governos problemáticos, as condições de trabalho insatisfatórias, e a necessidade de mudança.
Mais tarde, a fama de seu conhecimento sobre futebol abriu portas na AFCosipa, onde ele ingressou como estagiário e emergiu como assistente de redação. Seu diploma em Jornalismo da universidade, agora, encontrava aplicação prática em assessoria de imprensa: redação de reportagens, notas, releases, fotos e exploração profunda da realidade da empresa. Textos publicitários e relações públicas também entravam no escopo de suas responsabilidades.
Em cada passo de sua jornada profissional, Antonio Odilon demonstrou que o conhecimento é, de fato, um superpoder. Sua trajetória é um retrato de paixão, aprendizado e desafios vencidos, culminando em uma carreira multifacetada que une o amor pelo futebol, a busca pelo saber e a dedicação à arte da escrita.
Entre telas e páginas: A jornada cinéfila e literária de Antonio Odilon
Na trajetória de Antonio Odilon, os cinemas de Santos eram portais para mundos repletos de ação e suspense, com filmes de terror que o atraíam como um ímã. Em tempos de filas intermináveis, ele se aventurava a enfrentar multidões para mergulhar nas tramas cinematográficas. No entanto, com a aquisição do videocassete e do formato VHS, a frequência diminuiu, cedendo espaço à possibilidade de alugar uma vasta seleção de filmes em locadoras.
A curiosidade intrínseca de Antonio Odilon, sempre registrando suas atividades em diários meticulosos, o levou a criar um mosaico visual de suas experiências. Cartazes de filmes que ele havia assistido ganhavam vida ao serem dispostos no lado esquerdo de seu perfil no Facebook, uma maneira de compartilhar suas lembranças cinematográficas com o mundo.
O legado dessa jornada é impressionante: mais de 6 mil filmes meticulosamente analisados, entre as experiências nas salas de cinema e as sessões caseiras com o videocassete. Antonio Odilon viveu e respirou histórias diversas, explorando o vasto espectro da sétima arte, do suspense pulsante às narrativas de arrepiar.
Hoje, as telas podem ter cedido parte do seu espaço para as páginas dos livros, mas a paixão pela exploração e descoberta permanece. Antonio Odilon é agora o guardião de uma coleção de mais de 1000 livros. Cada capa é como uma janela para um mundo novo, cada página, uma oportunidade para expandir horizontes. Essa biblioteca que ele construiu é a concretização de sua busca incessante por conhecimento, sua sede de explorar e aprender.
E assim, Antonio Odilon traz a história de seu amor tanto pelas telas quanto pelas páginas. Seja na penumbra de uma sala de cinema, onde as emoções fluem diante das imagens, ou nos recantos tranquilos de uma leitura solitária, onde as palavras dançam nos olhos do leitor, ele é um colecionador de histórias, um explorador de mundos, um apreciador de narrativas em todas as suas formas.
Navegando por caminhos inesperados: A jornada universitária por acaso
Antonio Odilon nunca alimentou um fervoroso desejo de atravessar os portões de uma universidade. Ciente da fragilidade de sua base educacional e das finanças apertadas, a ideia de ingressar em uma instituição de ensino superior parecia distante e inacessível. As bolsas oferecidas, embora atraentes, não conseguiram disfarçar a dura realidade das mensalidades exorbitantes, uma barreira intransponível para muitos. O que restava de recursos era direcionado para o aluguel e as necessidades básicas, não havendo espaço para investir em educação.
Através de uma série de leituras de jornais e revistas na Biblioteca da Sociedade Humanitária dos Empregados no Comércio, Antonio Odilon se deparou com estatísticas cruas: no Brasil, apenas 100 conseguem encontrar um lugar no mercado de trabalho. Dentro desse grupo, somente 10 conseguem progredir em uma empresa e, dentre estes, apenas um se destaca em uma grande corporação. O cenário era ainda mais rigoroso para aqueles que almejavam vagas altamente qualificadas, que exigiam proficiência em duas faculdades, fluência em inglês, pós-graduação e habilidades em informática, no mínimo, para um estágio. Vontade e cultura, infelizmente, não eram suficientes para abrir caminho até o mercado de trabalho.
A nítida percepção de que os professores favoreciam os melhores alunos, ajudando-os com indicações para empresas, solidificou a compreensão de que o sucesso acadêmico estava profundamente ligado às conexões feitas nos bastidores. Os professores também tinham olho clínico para identificar os alunos especiais que poderiam seguir a carreira acadêmica, escapando do risco do desemprego.
Os recursos provenientes de investimentos, cuidadosamente ajustados e alocados para a faculdade, junto com um empreendimento empresarial formado por colegas de um curso paralelo, logo se dissiparam. A sorte sorriu quando familiares optaram por investir em outras oportunidades.
Diante das incertas perspectivas no Brasil, a tentação de procurar oportunidades em outros estados, que garantiriam empregos, embora com salários modestos, permaneceu como uma tentação constante. No entanto, histórias de favorecimento no setor público, onde o financiamento para pós-graduações era garantido através de indicações, ressurgiram como exemplos do panorama atual. A prática de favorecimento e indicações ainda persiste em algumas esferas do setor público, onde poucos concursos são oferecidos, deixando os candidatos desinformados em desvantagem.
A busca pela universidade continuou a ser marcada por obstáculos, especialmente na área do Direito, a primeira escolha de Antonio Odilon. A competição acirrada por vagas no vestibular, afastando os menos preparados, e as mensalidades proibitivas ainda representam um desafio, perpetuando uma barreira
e com sua determinação renovada, Antonio mergulhou de cabeça nos estudos. Ele aproveitou ao máximo os recursos disponíveis na Biblioteca da Sociedade Humanitária dos Empregados no Comércio, absorvendo conhecimento de diferentes fontes. A cada livro lido, a cada artigo estudado, ele se sentia mais preparado para enfrentar os rigores acadêmicos que viriam pela frente.
Enquanto buscava seu lugar no mundo acadêmico, Antonio também reconheceu a importância das conexões sociais e profissionais. Ele soube que construir relacionamentos significativos com seus colegas e professores poderia abrir portas para oportunidades futuras. Com isso em mente, ele participou ativamente de grupos de estudo, debates e eventos acadêmicos, demonstrando seu comprometimento e paixão pelo aprendizado.
À medida que o tempo passava, Antonio viu seus esforços sendo recompensados. Sua dedicação aos estudos e sua postura proativa começaram a chamar a atenção. Professores começaram a oferecer orientações valiosas, e ele começou a receber convites para estágios e projetos de pesquisa. Antonio agarrou cada oportunidade com entusiasmo, sabendo que essas experiências moldariam seu crescimento acadêmico e profissional.
Apesar das dificuldades financeiras que ainda persistiam, Antonio encontrou maneiras criativas de contornar os obstáculos. Ele aplicou para bolsas de estudo, participou de programas de auxílio estudantil e até mesmo trabalhou meio período para contribuir com suas despesas. Sua determinação era inabalável, e ele estava disposto a fazer o que fosse preciso para transformar seu sonho em realidade.
Hoje, olhando para trás em sua jornada, Antonio Odilon reconhece que trilhou um caminho inesperado em direção à universidade. O acaso o levou a explorar possibilidades que ele nunca havia considerado, e sua perseverança o guiou através de desafios que pareciam intransponíveis. Sua história é uma inspiração para todos aqueles que enfrentam dificuldades em busca da educação e do crescimento pessoal. Antonio nos lembra que, mesmo diante das circunstâncias mais adversas, é possível alcançar nossos objetivos com paixão, dedicação e a crença inabalável em nosso potencial.
Na trajetória única de Antonio Odilon, encontramos um brasileiro que desafia as estatísticas, trilhando um caminho marcado por uma notável diversidade de conquistas. Sua vida é entremeada por prêmios de origens inusitadas - desde rendas obtidas por meio de rifas e vendas de pizzas, até vitórias em gincanas veiculadas em jornais e rádios. Além disso, o destino lhe brindou com encontros fortuitos, seja com relógios, DVDs ou até mesmo dinheiro esquecido em ruas ou ônibus.
Mas um desafio ainda mais intrigante se delineou à frente de Antonio quando a Loteca, uma nova modalidade de loteria, surgiu em sua vida. Apostar nesta empreitada, que oferecia a oportunidade de acertar os resultados de 10, 11, 12 ou 13 jogos entre 13, parecia quase impossível. Mesmo assim, Antonio se lançou nessa aventura, sempre em harmonia com o acaso. Embora a tarefa de acompanhar de forma sistemática cada partida não fosse uma dificuldade, um único erro dentre 10 jogos poderia anular toda a aposta. Além disso, a Loteca introduziu uma reviravolta: a proibição do "palpite duplo ou triplo", o que elevava o custo das apostas.
Antonio Odilon compartilha que, de maneira peculiar, o futebol abriu portas financeiras para ele, oferecendo uma fonte alternativa de renda fora do convencional. Ele conseguiu acertar os resultados em duas ocasiões, ambas com um único bilhete, embora o Corinthians tenha interrompido seu sucesso total (alcançando 12 pontos de 13 possíveis). O montante conquistado permitiu-lhe buscar a faculdade de Direito por meio de vestibular, embora tenha seguido sua segunda opção, Jornalismo, após a aprovação na primeira chamada.
Em outra ocasião, Antonio atingiu a pontuação máxima necessária, mas uma única coluna incorreta no jornal A Tribuna (um erro único em cem anos) tirou-lhe o prêmio. No entanto, isso não abalou seu otimismo.
A decisão de cursar Comunicação Social (Jornalismo) não foi por acaso, já que Antonio Odilon é inegavelmente um comunicador nato. Na Faculdade de Comunicação de Santos, ele se viu diante de desafios, já que muitos colegas vinham de diferentes áreas de formação, alguns com recursos financeiros mais substanciais. Superar barreiras culturais, a escassez de recursos e o acesso limitado a bibliotecas e computadores era uma tarefa enfrentada por muitos. Grandes empresas de comunicação raramente contratavam estagiários de faculdades de comunicação, o que tornava os estágios escassos. Destacar-se na graduação exigia leitura ávida e manter-se atualizado nas notícias jornalísticas.
Isso continua sendo relevante, com muitos enfrentando dificuldades mesmo em um campo de atuação desafiador, onde as vagas são escassas. Ao longo dos anos, as poucas oportunidades persistem.
O serviço público entrou na trajetória de Antonio, trabalhando em diversas funções, incluindo na AFCosipa, durante um período de crise no país. Ele encontrou nos concursos públicos uma maneira de ingressar no serviço público, e assim acumulou conhecimento através de cursos universitários.
Antonio Odilon sempre ingressou pelas portas principais, evitando o apadrinhamento no serviço público, o que é raro. Ele ainda busca concursos para reverter perdas salariais em um governo específico.
Na vida pública, raramente um servidor se retira após 10 anos, pois as vantagens são muitas. A jornada de Antonio Odilon continua, desafiando probabilidades e transformando desafios em oportunidades de crescimento e aprendizado.
















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